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Payback de energia solar cai mesmo com as novas regras 14.300

Payback de energia solar cai mesmo com as novas regras 14.300

O Payback de energia solar registrou uma redução surpreendente, mesmo após a implementação das novas regulamentações da Lei 14.300/22. O período de retorno do investimento (payback) dos sistemas fotovoltaicos no Brasil diminuiu, contrariando as expectativas iniciais.

Um fator fundamental que contribuiu para esse resultado foi a queda de 17% no preço dos equipamentos no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa conclusão é destacada no Estudo Estratégico de Geração Distribuída, elaborado pela Greener, uma empresa especializada em inteligência de mercado no setor de energia.

O tempo de retorno do investimento é um indicador crucial para avaliar a atratividade dos sistemas fotovoltaicos no Brasil. Quanto menor o prazo de retorno, mais vantajoso se torna o investimento na produção de energia própria.

Durante o evento de apresentação do estudo, realizado em São Paulo no dia 20, o CEO da Greener, Márcio Takada, enfatizou: "Observamos uma melhora nas condições do payback, e isso se aplicou a praticamente todos os estados."

Para chegar a essa conclusão, a Greener comparou dois cenários: GD 1 (anterior à entrada em vigor da Lei 14.300) e GD 2 (após a implementação da lei). A GD 1 inclui os sistemas que obtiveram o Parecer de Acesso antes de 7 de janeiro de 2023, enquanto a GD 2 abrange os sistemas que receberam o parecer após essa data.

No caso dos sistemas residenciais com uma capacidade de 4 kWp, o payback diminuiu em 15% no cenário GD 2. Um exemplo em São Paulo ilustra essa redução: um sistema residencial que anteriormente tinha um payback de 4,7 anos agora caiu para 4 anos no cenário GD 2 em 2023.

Para sistemas comerciais de 50 kWp, a redução do payback no cenário GD 2 foi de 20% em comparação com a GD 1. Em Minas Gerais, por exemplo, o tempo de retorno do investimento para um sistema comercial diminuiu de 3,6 anos para 2,7 anos.

O mesmo padrão foi observado nos sistemas industriais, com uma capacidade de 300 kWp, que viram seu payback reduzido em 13% no cenário pós-Lei 14.300/22. Um sistema na Bahia, por exemplo, viu seu período de retorno cair de 6,2 anos para 5,4 anos.

 

FONTE: CANAL SOLAR

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