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Abertura do Mercado Livre pode diminuir em 20% a conta de luz

Abertura do Mercado Livre pode diminuir em 20% a conta de luz

O Projeto de Lei 414, de 2021, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, altera o marco regulatório do setor elétrico e amplia a abertura do Mercado Livre de Energia, expandindo o poder de compra para os consumidores cativos, que hoje só podem obter energia elétrica de distribuidoras já definidas e sem opção de escolha. Além deste projeto, o MME (Ministério de Minas e Energia) disponibilizou uma Consulta Pública, no dia 26 de julho, que também tem como objetivo contribuir com o avanço do ACL (Ambiente de Contratação Livre) no país.

Assim, com a abertura do segmento e mais concorrência, a expectativa é que haja uma redução no custo da eletricidade para os brasileiros. Diante deste cenário, a Trinity Energias Renováveis, uma das maiores gestoras que atuam no Mercado Livre, realizou um levantamento que mostra uma economia de aproximadamente 20% no valor da conta, na comparação feita entre o consumidor cativo e o livre, durante os anos de 2016 a 2021. Por enquanto, o ACL está disponível para clientes com demanda mínima de 500 kW, classificados como consumidores especiais, e que obrigatoriamente precisam adquirir energia de fontes renováveis, e 1000 kW para consumidores livres, que podem adquirir energia de fontes convencionais.

Para João Sanches, CEO da Trinity Energias Renováveis, com o PL regulamentado, esses clientes poderão escolher a companhia que irá suprir seu consumo de energia elétrica, tendo como benefício a opção de compra sob demanda e economia, dependendo de fatores como o momento de preço do mercado e performance de chuvas, por exemplo.

“A concorrência no ACL garante maior flexibilização às empresas e ao cliente, que pode decidir qual o melhor fornecedor e o tipo de contrato a ser estabelecido, abrindo espaço para definir qual provedor melhor atende às necessidades, seja em empresas sólidas ou de satisfação contratual”, ressaltou.

Votação do PL – O Projeto de Lei, que tem como relator o deputado Fernando Coelho Filho, já foi aprovado pelo Senado Federal e aguarda votação em Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Após aprovação, ainda será disponibilizado um prazo de 42 meses para sua entrada em vigor.

Custo da energia elétrica no Brasil – Segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o preço da energia disparou nos últimos anos, com previsão de subir mais de 21% em 2022. Além disso, uma pesquisa da ABRACE (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) apontou que o país tem a segunda conta de luz mais cara do mundo. Inclusive, ainda de acordo com o estudo, o custo da eletricidade no Brasil aumentou em 47% nos últimos cinco anos e compromete 25% do orçamento familiar brasileiro.

Importância da energia solar – No entendimento de profissionais do setor elétrico, a constante alta nos valores da conta de luz reforça ainda mais a necessidade dos consumidores brasileiros gerarem a sua própria energia, por meio de fontes como a solar. “O investimento em solar tem se tornado ainda mais viável e atrativo nos últimos anos pelos benefícios que ela propõe em termos de rentabilidade e energia limpa”, avaliou Gustavo Tegon, especialista em administração de negócios e co-fundador da Esfera Solar. “Com a constante instabilidade de aumentos propostos pela ANEEL, a necessidade de migrar para a fonte fotovoltaica tem se tornado quase uma obrigação”, destacou.

Fonte: (Canal Solar)

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