Adesão do Brasil na Aliança Solar Internacional impulsiona expansão da fonte
O Senado aprovou, no dia 6 de outubro, o projeto de decreto legislativo 271/2021, que permite a adesão do Brasil à ASI (Aliança Solar Internacional) – coalizão intergovernamental que reúne as nações com os melhores recursos solares em todo o planeta.
O pedido do Brasil para a entrada na ASI foi encaminhado pela presidência da República ao Congresso Nacional no dia 26 de fevereiro de 2018, em regime de prioridade. O texto aguarda promulgação.
“Esta iniciativa representa um importante passo do Brasil no posicionamento internacional, já que nosso território possui um dos melhores recursos solares do mundo”, enfatiza Vinicius Gibrail, diretor-geral da Array STI Norland Brasil.
O anúncio da formação da Aliança Internacional de Energia Solar ocorreu durante o primeiro dia da Conferência do Clima em Paris, em 30 de novembro de 2015, por Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, e François Hollande, presidente da França.
A Aliança é um acordo entre 121 países situados entre os trópicos de Câncer e Capricórnio — regiões mais ensolaradas do mundo.
Os membros têm o objetivo de reduzir os custos do financiamento e da tecnologia solar ao redor do mundo, impulsionar novos projetos mobilizando mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça de solar até 2030 e incentivar novas tecnologias tendo o Sol como recurso primário.
“A integração do Brasil para a ASI trará benefícios ao país através de políticas de incentivo, financiamento, regulamentação, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. No mais, contribuirá para que o país acelere no desenvolvimento e implementação da fonte fotovoltaica”, conclui o executivo.
Fonte: Canal Solar